quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Corrida do Verde




Participando desta tradicional prova desde 2003 e obtendo bons resultados, não queria ficar de fora em 2009. Entre tanto estava com uma lesão na coxa direita e não imaginaria que a mesma iria se agrava. Muitas vezes criticamos corredores profissionais por abandonares provas quando ver que não dar para ganhar. Realmente é que devemos fazer o mesmo porque pior que a dor e a satisfação do concorrente. E acostumado ter um bom tempo nos 10 km. fazer 46 minutos até que foi bom resultado e assim aprendi que não devemos nos sacrificar e quando sentir qualquer dor é melhor parar.




































































sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Algumas Corridas



20/09/2009- Campo Grande MS corrida do Verde 10 km. inscrições gratuitas
26/09/2009 - Campo Grande-MS - corrida noturno R$10,00 Reais a inscrição
11/10/2009 - Campo Grande - MS - Maia maratona, 10km. caminhada 5 km. inscrições gratuitas até 4.000 corredores!
sit: tvmorena.com.br/volta das nações
18/10/2009-Toledo-PR - meia maratona, 6km. maratoninha, caminha! Inscrições varios valores
site:meiamaratonadorotary.com.br (estarei lá quem for veloz me acompanhe"
site que divulgar varios eventos no estado:
www.esporteagil.com.br

Li! no www.educafisica.com.br "ele é o raio ele se chama Usain Bolt"

O medalhista olímpico Robson Caetano afirma que os corredores brasileiros são preguiçosos e atribui a eles grande parte da responsabilidade pela má fase da modalidade no Brasil.
Atletas se defendem!
Na segunda reportagem da série sobre os problemas do atletismo nacional, Robson Caetano desabafa. Não é novidade que a modalidade no país não evolui há no mínimo uma década como o Correio mostrou na edição de ontem. Mas para o ex-velocista, a culpa não deve ser jogada sobre a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A questão é mais complexa: “Vamos cobrar das pessoas certas: não é a CBAt que entra na pista”, ressaltou.Em entrevista ao Correio, Robson, medalha de bronze nos 200m nas Olimpíadas de Seul-88 e no revezamento 4 x 100m em Atlanta-96, não poupou críticas àqueles que o sucederam nas pistas. “O atleta é preguiçoso. Os garotos de hoje não treinam. Se treinassem, o recorde (dos 100m, de 10s00, do próprio Robson Caetano, que se mantém desde 1988) já teria caído. É falta de vergonha!”.Robson argumenta que o avanço tecnológico favorece o atleta de hoje, lembrando que em sua época, corria com sapatilhas com pregos e mesmo assim era mais rápido do que os atletas atuais. “É uma premissa da nova geração. O esforço físico não é tão necessário. Os caras querem boa vida”, diz, ressaltando que conhece bem o tema. “Eles têm que colocar na cabeça que o trabalho dá resultado”, prega. De origem pobre, o recordista brasileiro teve no atletismo sua oportunidade para crescer. “Quando você tem a necessidade, corre atrás”, ensina, citando sua trajetória como exemplo. “Hoje você não tem essa cobrança com os atletas”, reclamou.Brasil sem superatletasAtual primeiro do ranking nacional nos 100m, o amazonense Sandro Viana não aceitou a crítica de Robson Caetano. “Até parece que só os atletas são responsáveis pelo resultado”, ironizou. O velocista, de 32 anos, cravou 10s11, em 24 de julho último. A marca ainda está acima do tempo de Robson Caetano em 0s11.Sandro alega que o avanço tecnológico entre a época do recordista brasileiro e a nova geração não chegou ao Brasil. “Ainda treinamos nas mesmas condições que ele treinava”, garante. Apesar da defesa, Sandro Viana reconhece que o atletismo nacional está mesmo estagnado. “Nos últimos 20 anos, é assim. Vi muitos atletas talentosíssimos brigando pela ponta, mas os resultados não saíram. Precisaria de um estudo aprofundado para explicar isso”, sugeriu.A principal reclamação do velocista é que o país segue uma filosofia de treinamento equivocada, muito aquém das implantadas em países europeus ou nos Estados Unidos. “Já somos grandes atletas, mas precisamos virar superatletas”, acredita. “Infelizmente, essa evolução está demorando para chegar”, lamentou.Índice é consensoApesar das divergências sobre quem é o maior responsável pela fraca evolução do atletismo nacional, em um ponto não há discussão: os atletas brasileiros precisam ser mais exigidos.Um dos mecanismos para isso é o índice necessário para se classificar para uma grande competição. Para o Mundial de Berlim, os competidores tinham que fazer o índice “A”, estabelecido pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) uma vez, e o “B”, mais fraco, outras duas.“Os atletas entraram numa zona de conforto. Hoje, os caras têm tudo. No passado, quando se exigia índices melhores que o da Iaaf, eles corriam atrás”, defende Ricardo D’Ângelo, treinador-chefe da seleção brasileira em Berlim. “Tem que ser mais exigente”, enfatiza. Parte do conselho técnico da CBAt, Ricardo garante que essa será uma de suas propostas na próxima reunião.Robson também desaprova a opção de não cobrar um índice mais severo que da Iaaf. “O atleta faz o índice e fica livre. o cara acha que correr 10s20 (índice A para os 100m) é bom”, critica Caetano. Mas o que causa a indignação mesmo do medalhista olímpico é apostura dos atletas. “Treinar para alcançar índice é no mínimo sem propósito. Você tem que treinar para ser o melhor do seu país”, ensina.Atual líder do ranking brasileiro, Sandro Vianna não vê com mausolhos a postura dos atletas. Mas concorda que a CBAt poderia exigir um índice mais forte. Sua sugestão é que tal marca fosse estipulada fazendo a média dos tempos dos três primeiros colocados da última edição da competição. “O atleta não seria obrigado a alcançar o índice, mas se o fizesse, teria regalias”, explica.Sandro argumenta que uma inovação assim serviria de incentivo. “Venho fazendo índices há quatro anos e confesso que não tenho parâmetros”, admitiu. Segundo o corredor, apenas os atletas de qualidade alcançariam uma marca mais forte e assim poderiam investir mais em viagens — as regalias — para evoluírem ainda mais.Marcas da IAAFOs índices A e B são tempos ou distâncias mínimos que um atleta deve obter para se credenciar para grandes eventos internacionais como campeonatos mundiais ou olimpíadas. Esses tempos ou distâncias podem variar de acordo com o período em questão. Os índices “A” são sempre os mais elevados e mesmo assim não correspondem à realidade de várias provas (nos 100m masculino, por exemplo, o índice A para o Mundial de Berlim foi 10s20).ImpensávelSe a sugestão de Sandro Viana fosse acatada, o Brasil dificilmente disputaria o próximo Mundial em várias provas, já que a média dos três primeiros colocados nos 100m, por exemplo — Usain Bolt, da Jamaica (9s58); Tyson Gay, dos Estados Unidos (9s71) e Asafa Powell, da Jamaica (9s84) —, seria 9s71. Nenhum brasileiro até hoje na história correu a prova abaixo dos 10s.Jovens rebatemA declaração de Robson Caetano de que o atleta brasileiro é preguiçoso ofendeu quem está começando sua carreira nas pistas. “Para fazer um atleta recordista leva 10 anos”, ressalta Caio Sena, 18 anos, atual campeão juvenil de marcha atlética. “A gente só teve investimento há cinco anos, com a Bolsa Atleta. Daqui a cinco anos poderemos falar se é preguiça ou não”, esbraveja Caio.O jovem atleta destaca que o país ainda está longe de ter uma boa estrutura esportiva. Seu colega de prova, Dejaime César Oliveira, 20 anos, concorda. E reclama que o dinheiro não chega aos atletas de base. “Nunca chegou.”Além disso, o marchador destaca que, enquanto os atletas nacionais compete em muitas provas para alcançar o índice, os europeus disputam poucas, mas de qualidade. Isso faz com que eles cheguem bem melhores à competição principal. E como se não bastasse tudo isso, Caio aponta outro fator para o fracasso: o psicológico. “O Brasil tem a fama de amarelar”, admite.Estrutura deficienteUm dos erros de estrutura apontados por Caio Sena é a falta de planejamento. Ele não foi o único atleta a reclamar: os brasileiros traçam como meta atingir o índice e chegam ao seu melhor condicionamento físico do ano neste período. Quando a hora de competir se aproxima, o rendimento já está em queda.
por Thalita Kalix
* Minha opinião!
O Brasil jogou na Argentina no sabado a noite! chegando em Salvador no domingo e no globo esporte já passava jogadores fazendo atividade fisica! Mais quanto ganha o Kaká? Talvez mais que a população de uma cidade com 80 mil habitantes! Hoje o jovem tem mais uma ilusão quer ser jogador de futebol doque seguir o atletismo! Nas escolas, nos quarteis não se ver mais o incentivos! Os goverantes não apóia a modalidade porque não dar voto! preferem dar um jogo de uniforme ao um peladeiro que um tenis a um estudante! Nos projetos de incentivos ao esporte as modalidades mais volorizadas é: judô, natação, volei, ê outras ficando o atletismo por ultimo porque quem pratica é classe pobre! Como aqui no MS. Olimpiadas Escolares 12 a 14, Centro-Oeste, Olimpiadas escolares 15 a 17 até agora nenhum atleta nenhum recebeu a comtemplação . Nosso melhor atleta tem 40 anos, Uma Federação que o site não muda a reportagem agora tem até orkut! Os profissionais dedicados são os mesmo coitados! porque os novos só querem academias! Então que contribuição pode alguns atletas brasileiro atingir o patamar!

Carona! Fiz meu comentario!

O que é ser patriota?
Patriotismo pode ser definido como o sentimento de amor e devoção à Pátria e aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão). Ele é expressado por meio de atitudes de devoção para com a sua pátria. A explicação abstrata da palavra não revela exatamente como ela é exercida. Como se demonstra amor à pátria? A época de eleição é o tempo ideal para que o pensamento individual se volte para o coletivo e a semana da pátria, com seu ápice no desfile de sete de setembro, para que a questão da identidade nacional seja levantada. O Brasil dá pouca atenção às atividades que cativam os valores da Pátria. Elas servem para mostrar que somos uma nação com o mesmo povo e a mesma língua.A Semana da Pátria é o único momento as pessoas entram em contato com esses valores, principalmente os jovens. Antes as bandeiras eram içadas nas escolas, mas agora não tem mais isso, apesar de alguns colégios tentarem resgatar a tradição.O Profissional de Educação Física tem o dever de considerar em suas aulas e atividades o resgate desses valores... e o esporte é um ótimo terreno para plantar a semente do civismo entre as crianças e jovens.Boa semana a todos.
* Minha Opinião
Realmente os valores foram esquecidos, morando em uma cidade de mais o menos de 15 mil habitantes tenho a oportunidade de testemunhar como é triste lembras os velhos tempos onde era orgulho nosso familiares irem para rua e avenida nos ver desfilar. uniforme comprado com suor dos nossos pais, mais o orgulho era total. Hoje uniformizados com o dinheiro de nossos impostos mais dados de brinde pelos governantes desfilam insatisfeitos.

Usain Bolt! "Oraio"


ciência explica os recordes de velocidade
Fonte: Ciência Hoje
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O atletismo vem sendo sacudido há cerca de um ano. O responsável por essa revolução é um sorridente rapaz de apenas 23 anos chamado Usain Bolt. Os feitos desse atleta jamaicano têm levado os estudiosos do esporte a se questionar sobre quais seriam os limites naturais para a capacidade fisiológica humana e até quando veremos quebras de recordes nas diversas modalidades do atletismo.Em duas ocasiões, Bolt venceu os 100 e os 200 metros rasos e participou da equipe vencedora do revezamento dos 4x100 metros rasos: nas Olimpíadas de Pequim (China), em agosto de 2008, e, mais recentemente, no Mundial de Atletismo em Berlim (Alemanha), no mês passado.Nas duas competições, Bolt superou com enorme facilidade o recorde mundial nos 100 metros rasos. Em Berlim, o atleta obteve mais um feito: ele se tornou o detentor da quebra do recorde dos 100 metros rasos com a maior diferença da história, incríveis 0s11 (11 centésimos de segundo) abaixo da marca anterior! Além disso, em Pequim, o atleta jamaicano também suplantou com um sorriso nos lábios o recorde dos 200 metros, que já durava 12 anos.
Os resultados obtidos pelo fenômeno Bolt chamam ainda mais a atenção quando levamos em conta que quebras de recorde mundial no atletismo masculino são fenômenos raros. As marcas costumam se manter por longos períodos – em média, por cerca de 8 anos e 11 meses. Os recordes femininos no atletismo duram mais, 14 anos e 9 meses, em média.
Em outras modalidades, como a natação, a quebra de recordes é bem mais comum e ocorre, em média, com intervalos de poucos meses. Por que será que isso ocorre no atletismo? Estaríamos perto de alcançar os limites fisiológicos humanos? Ou teríamos tido gerações de atletas menos qualificados e, portanto, incapazes de suplantar as marcas anteriores?
PrevisõesPesquisas conduzidas por Mark Denny, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e publicadas no final de novembro de 2008 no Journal of Experimental Biology analisaram a evolução histórica e os limites para o desempenho atlético humano em comparação com o desempenho de cães e cavalos utilizados em corridas. A partir da análise dos dados obtidos, foi também previsto quando essas marcas humanas seriam alcançadas.
Os resultados indicam que provavelmente já foi alcançado o limite para o desempenho atlético de cães e cavalos de corrida. Apesar da melhoria recente das técnicas de criação e de seleção genética, houve poucas alterações na velocidade desses animais nas últimas décadas.
O mesmo já não vale para a velocidade humana: ao analisarmos os resultados registrados desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em 1896 na Grécia, pode-se concluir que ainda não atingimos o limite em nenhuma das modalidades atléticas.
Contudo, segundo essa investigação, os limites humanos não estão distantes. Nos 100 metros rasos, por exemplo, Denny estima que o limite humano máximo esteja próximo de 9s48, 10 centésimos de segundo abaixo dos 9s58 cravados por Bolt em Berlim.
Entre as mulheres, o recorde atual dos 100 metros rasos (10s49) se mantém há 20 anos e pertence à norte-americana Florence Griffith-Joyner. Denny supõe que o limite máximo para essa prova seja de aproximadamente 10s19. Já a maratona feminina deve de ser a primeira prova a ter o seu limite máximo alcançado. O recorde atual dessa modalidade (2h15min25), batido em 2003 pela inglesa Paula Radcliffe, poderá ser reduzido em mais 3 minutos apenas, alcançando algo em torno de 2h12min41s.
O efeito Bolt.
No entanto, as previsões de Denny podem não estar totalmente corretas, e parte das falhas em seus cálculos ficou clara depois dos resultados obtidos por Bolt. As previsões dos limites atléticos humanos dependem da análise da tendência das marcas previamente obtidas. É aí que está o problema!Para entendermos como são feitos esses estudos, analisemos um trabalho similar realizado pelo estatístico Tatsuo Tabata, pesquisador do Instituto de Avaliação de Dados e Análises, no Japão. Ele elaborou um modelo que considerou todos os recordes na prova dos 100 metros rasos.Segundo os dados desse modelo, o recorde de Bolt em Pequim deveria ser esperado somente em 2030. A marca obtida por Bolt em Berlim, por sua vez, era aguardada para um pouco antes de 2040!Devido às façanhas de Bolt, foi preciso reajustar as equações para calcular a velocidade humana máxima. Até 2005, as análises conduzidas pela equipe de Tabata sobre a evolução dos recordes na prova de 100 metros rasos permitiam um bom ajuste com uma função exponencial que empregava uma constante e considerava um valor limite para essas marcas.
Os dados registrados até 2005 geravam limites máximos de 9s66 para os recordes dos 100 metros rasos. Quando, após a vitória de Bolt em Pequim, foram levados em conta os resultados alcançados até 2008, as previsões feitas posteriormente chegaram a um patamar máximo de 9s43. Um ano depois, com o novo recorde do jamaicano em Berlim, as expectativas diminuíram para um limite de 9s09. Você pode até estar pensando que esse tipo de investigação não leva a nada e que se trata de um simples exercício vazio de futurologia. Porém, o uso da análise de séries históricas para a realização de previsões tem um profundo significado e se aplica às mais diversas áreas da ciência. A previsão do surgimento de uma nova epidemia de gripe, a análise do grau de destruição das florestas tropicais ou dos efeitos dos gases estufa são apenas alguns exemplos de aplicações possíveis desse método.De qualquer forma, após o fenômeno Bolt, podemos chegar a algumas conclusões. Em primeiro lugar, vemos que os modelos empíricos para descrever os limites do desempenho humano no atletismo são ainda muito pobres. Além disso, notamos que é muito difícil prever algo que dependa da biologia humana, cheia de minúcias e, muitas vezes, sujeita ao imponderável.
Devemos sempre ter em mente que esses valores foram calculados por matemáticos e que, obviamente, não levam em conta a fisiologia humana. Eles trabalham simplesmente com dados e pressupõem que os ganhos de velocidade humana foram desacelerando gradualmente até que alcancem um limite máximo.Provas curtas e longas.
melhoria nos tempos das corridas pode estar diretamente relacionada com a distância percorrida em cada prova. Isso é o que sugere uma análise da progressão e das tendências dos recordes mundiais conduzida por Giuseppe Lippi, da Universidade de Verona (Itália). Seu trabalho considerou nove modalidades olímpicas, entre as quais os 100, 400, 1.500, 10.000 metros rasos e a maratona. Trocando em miúdos, os resultados indicam que as provas mais longas apresentam maiores evoluções do que as provas mais curtas.Segundo esses pesquisadores, as melhorias nos tempos das provas de atletismo podem ser explicadas por diversos fatores, como avanços nas metodologias de treinamento e nos equipamentos utilizados nas provas, maior conhecimento da fisiologia desportiva, mudanças sociais e ambientais e mesmo doping.Além disso, a equipe de Lippi observou que as maiores evoluções nos tempos das corridas foram alcançadas pelas mulheres, e não pelos homens. Contudo, acredita-se que as mulheres jamais alcançarão os homens, pois historicamente os tempos mais velozes para as mulheres são sempre de 9,3% a 13,4% mais lentos do que os dos homens. Lippi e sua equipe também observaram que a melhoria nos tempos de diversas modalidades do atletismo olímpico parece ter atingido um patamar. Essa observação se alinha com as previsões feitas por outros pesquisadores como Tabata, cujos modelos de evolução do desempenho atlético parecem se ajustar bem a certas modalidades como, por exemplo, o salto em distância, que tem apresentado nos últimos anos uma diminuição marcante no registro de recordes – duas únicas quebras foram registradas desde 1968.Atletas fora de série como Bolt podem subverter as tendências observadas e definir novos patamares para o atletismo, mostrando que a frieza dos números nem sempre pode prever eventos biológicos.Seu tamanho (1,96 metro) e agilidade também fazem uma enorme diferença. Na final dos 100 metros rasos em Berlim, por exemplo, o jamaicano completou a prova com apenas 41 passadas e alcançou incríveis 44,44 km/h no auge de sua velocidade, com uma média de 37,58 Km/h.Análises biomecânicas indicam que o jamaicano apresenta grande eficiência em seus movimentos e uma composição diferenciada de suas fibras musculares. Além disso, uma autoconfiança associada a um estado mental de prontidão fazem a diferença para seu desempenho.Mesmo assim, haveria um limite para a capacidade humana? Em caso afirmativo, qual seria o menor tempo possível? Somente a história poderá nos dizer. Seja como for, certamente parte das respostas serão escritas com as sapatilhas douradas de ciência explica os recordes de velocidade
Fonte: Ciência Hoje
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O atletismo vem sendo sacudido há cerca de um ano. O responsável por essa revolução é um sorridente rapaz de apenas 23 anos chamado Usain Bolt. Os feitos desse atleta jamaicano têm levado os estudiosos do esporte a se questionar sobre quais seriam os limites naturais para a capacidade fisiológica humana e até quando veremos quebras de recordes nas diversas modalidades do atletismo.Em duas ocasiões, Bolt venceu os 100 e os 200 metros rasos e participou da equipe vencedora do revezamento dos 4x100 metros rasos: nas Olimpíadas de Pequim (China), em agosto de 2008, e, mais recentemente, no Mundial de Atletismo em Berlim (Alemanha), no mês passado.Nas duas competições, Bolt superou com enorme facilidade o recorde mundial nos 100 metros rasos. Em Berlim, o atleta obteve mais um feito: ele se tornou o detentor da quebra do recorde dos 100 metros rasos com a maior diferença da história, incríveis 0s11 (11 centésimos de segundo) abaixo da marca anterior! Além disso, em Pequim, o atleta jamaicano também suplantou com um sorriso nos lábios o recorde dos 200 metros, que já durava 12 anos.
Os resultados obtidos pelo fenômeno Bolt chamam ainda mais a atenção quando levamos em conta que quebras de recorde mundial no atletismo masculino são fenômenos raros. As marcas costumam se manter por longos períodos – em média, por cerca de 8 anos e 11 meses. Os recordes femininos no atletismo duram mais, 14 anos e 9 meses, em média.
Em outras modalidades, como a natação, a quebra de recordes é bem mais comum e ocorre, em média, com intervalos de poucos meses. Por que será que isso ocorre no atletismo? Estaríamos perto de alcançar os limites fisiológicos humanos? Ou teríamos tido gerações de atletas menos qualificados e, portanto, incapazes de suplantar as marcas anteriores?
PrevisõesPesquisas conduzidas por Mark Denny, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e publicadas no final de novembro de 2008 no Journal of Experimental Biology analisaram a evolução histórica e os limites para o desempenho atlético humano em comparação com o desempenho de cães e cavalos utilizados em corridas. A partir da análise dos dados obtidos, foi também previsto quando essas marcas humanas seriam alcançadas.
Os resultados indicam que provavelmente já foi alcançado o limite para o desempenho atlético de cães e cavalos de corrida. Apesar da melhoria recente das técnicas de criação e de seleção genética, houve poucas alterações na velocidade desses animais nas últimas décadas.
O mesmo já não vale para a velocidade humana: ao analisarmos os resultados registrados desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em 1896 na Grécia, pode-se concluir que ainda não atingimos o limite em nenhuma das modalidades atléticas.
Contudo, segundo essa investigação, os limites humanos não estão distantes. Nos 100 metros rasos, por exemplo, Denny estima que o limite humano máximo esteja próximo de 9s48, 10 centésimos de segundo abaixo dos 9s58 cravados por Bolt em Berlim.
Entre as mulheres, o recorde atual dos 100 metros rasos (10s49) se mantém há 20 anos e pertence à norte-americana Florence Griffith-Joyner. Denny supõe que o limite máximo para essa prova seja de aproximadamente 10s19. Já a maratona feminina deve de ser a primeira prova a ter o seu limite máximo alcançado. O recorde atual dessa modalidade (2h15min25), batido em 2003 pela inglesa Paula Radcliffe, poderá ser reduzido em mais 3 minutos apenas, alcançando algo em torno de 2h12min41s.
O efeito Bolt.
No entanto, as previsões de Denny podem não estar totalmente corretas, e parte das falhas em seus cálculos ficou clara depois dos resultados obtidos por Bolt. As previsões dos limites atléticos humanos dependem da análise da tendência das marcas previamente obtidas. É aí que está o problema!Para entendermos como são feitos esses estudos, analisemos um trabalho similar realizado pelo estatístico Tatsuo Tabata, pesquisador do Instituto de Avaliação de Dados e Análises, no Japão. Ele elaborou um modelo que considerou todos os recordes na prova dos 100 metros rasos.Segundo os dados desse modelo, o recorde de Bolt em Pequim deveria ser esperado somente em 2030. A marca obtida por Bolt em Berlim, por sua vez, era aguardada para um pouco antes de 2040!Devido às façanhas de Bolt, foi preciso reajustar as equações para calcular a velocidade humana máxima. Até 2005, as análises conduzidas pela equipe de Tabata sobre a evolução dos recordes na prova de 100 metros rasos permitiam um bom ajuste com uma função exponencial que empregava uma constante e considerava um valor limite para essas marcas.
Os dados registrados até 2005 geravam limites máximos de 9s66 para os recordes dos 100 metros rasos. Quando, após a vitória de Bolt em Pequim, foram levados em conta os resultados alcançados até 2008, as previsões feitas posteriormente chegaram a um patamar máximo de 9s43. Um ano depois, com o novo recorde do jamaicano em Berlim, as expectativas diminuíram para um limite de 9s09. Você pode até estar pensando que esse tipo de investigação não leva a nada e que se trata de um simples exercício vazio de futurologia. Porém, o uso da análise de séries históricas para a realização de previsões tem um profundo significado e se aplica às mais diversas áreas da ciência. A previsão do surgimento de uma nova epidemia de gripe, a análise do grau de destruição das florestas tropicais ou dos efeitos dos gases estufa são apenas alguns exemplos de aplicações possíveis desse método.De qualquer forma, após o fenômeno Bolt, podemos chegar a algumas conclusões. Em primeiro lugar, vemos que os modelos empíricos para descrever os limites do desempenho humano no atletismo são ainda muito pobres. Além disso, notamos que é muito difícil prever algo que dependa da biologia humana, cheia de minúcias e, muitas vezes, sujeita ao imponderável.
Devemos sempre ter em mente que esses valores foram calculados por matemáticos e que, obviamente, não levam em conta a fisiologia humana. Eles trabalham simplesmente com dados e pressupõem que os ganhos de velocidade humana foram desacelerando gradualmente até que alcancem um limite máximo.Provas curtas e longas.
melhoria nos tempos das corridas pode estar diretamente relacionada com a distância percorrida em cada prova. Isso é o que sugere uma análise da progressão e das tendências dos recordes mundiais conduzida por Giuseppe Lippi, da Universidade de Verona (Itália). Seu trabalho considerou nove modalidades olímpicas, entre as quais os 100, 400, 1.500, 10.000 metros rasos e a maratona. Trocando em miúdos, os resultados indicam que as provas mais longas apresentam maiores evoluções do que as provas mais curtas.Segundo esses pesquisadores, as melhorias nos tempos das provas de atletismo podem ser explicadas por diversos fatores, como avanços nas metodologias de treinamento e nos equipamentos utilizados nas provas, maior conhecimento da fisiologia desportiva, mudanças sociais e ambientais e mesmo doping.Além disso, a equipe de Lippi observou que as maiores evoluções nos tempos das corridas foram alcançadas pelas mulheres, e não pelos homens. Contudo, acredita-se que as mulheres jamais alcançarão os homens, pois historicamente os tempos mais velozes para as mulheres são sempre de 9,3% a 13,4% mais lentos do que os dos homens. Lippi e sua equipe também observaram que a melhoria nos tempos de diversas modalidades do atletismo olímpico parece ter atingido um patamar. Essa observação se alinha com as previsões feitas por outros pesquisadores como Tabata, cujos modelos de evolução do desempenho atlético parecem se ajustar bem a certas modalidades como, por exemplo, o salto em distância, que tem apresentado nos últimos anos uma diminuição marcante no registro de recordes – duas únicas quebras foram registradas desde 1968.Atletas fora de série como Bolt podem subverter as tendências observadas e definir novos patamares para o atletismo, mostrando que a frieza dos números nem sempre pode prever eventos biológicos.Seu tamanho (1,96 metro) e agilidade também fazem uma enorme diferença. Na final dos 100 metros rasos em Berlim, por exemplo, o jamaicano completou a prova com apenas 41 passadas e alcançou incríveis 44,44 km/h no auge de sua velocidade, com uma média de 37,58 Km/h.Análises biomecânicas indicam que o jamaicano apresenta grande eficiência em seus movimentos e uma composição diferenciada de suas fibras musculares. Além disso, uma autoconfiança associada a um estado mental de prontidão fazem a diferença para seu desempenho.Mesmo assim, haveria um limite para a capacidade humana? Em caso afirmativo, qual seria o menor tempo possível? Somente a história poderá nos dizer. Seja como for, certamente parte das respostas serão escritas com as sapatilhas douradas de Usain Bolt!por Jerry Carvalho

por: Jerry Carvalho

Faça do exercício físico um hábito de verdade

Faça do exercício físico um hábito de verdade
Fonte: Minha Vida
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Até mesmo um ambiente agradável faz diferença para criar uma rotina de treino.
Ir para academia, caminhar no parque, fazer exercícios em casa é encarado como um sacrifício para muita gente. E, olhando por essa ótica dolorosa, fica ainda mais difícil de sair do sofá mesmo. "Infelizmente, a grande maioria das pessoas começa a treinar para resolver algum problema, como perder peso ou por outra recomendação médica. São poucos os que praticam atividades físicas por prazer", explica o personal trainer e coordenador da academia Kainágua Aristides Mello, de São Paulo.
Mas, vamos encarar os fatos: não dá para ficar parado, então que tal buscar formas incentivadoras para tornar o exercício físico um hábito que faz parte da sua rotina, assim como comer, escovar os dentes ou tomar banho? Se o processo é incorporado naturalmente no seu cotidiano, fica bem mais fácil de pedalar ou partir pra cima da esteira. A personal trainer Karin Ishii, professora de ginástica da academia Competition, de São Paulo, entrega as dicas para superar o obstáculo da preguiça e falta de motivação
Pergunta que tem resposta.
Encarar a atividade física com um pouco mais de prazer e menos obrigação já é um bom ponto de partida para aumentar a sua disposição e, portanto, o rendimento. Uma ótima (e necessária) alternativa é buscar as atividades que você mais curte. "Abra a mente para todas as possibilidades de exercícios que possam lhe agradar", diz Karin. Pode ser que a prática ideal seja uma aula de musculação, de dança contemporânea, jogar basquete ou seguir as indicações de um vídeo de ginástica no tapete da sala. "Entretanto, é preciso fazer a pergunta: O que eu mais gosto de fazer para mexer o meu corpo?", ensina a personal trainer.
Na hora certa.
O horário também ajuda a disciplinar o corpo para o momento da atividade física, e, assim como a escolha do exercício ideal, o período do dia mais indicado só descobre é quem treina. Normalmente, definir um horário é bom, porque o corpo acostuma com a rotina, e quando ela falha, você sente falta. Mas isso também não é uma regra. "Muita gente funciona com uma rotina fixa, enquanto outras preferem flexibilizar o horário do treino para não cair no tédio", afirma Karin. Ela também salienta que é preciso observar sua hora de rendimento. Vale observar se o treino anda capenga de manhã porque o sono toma conta ou se a coisa desanda à noite em razão do cansaço acumulado do dia. Companhia e lugar certos.
Ter uma turma de amigos, seja na academia ou o time de futebol do bairro, também é um fator que ajuda a motivar e criar o hábito. "É bacana, porque um incentiva o outro. Se bate a preguiça, um parceiro pode ser a mola propulsora para tirar a pessoa do sedentarismo", explica Karin. A escolha do local também pesa. E, mais uma vez, tem que descobrir o que é mais prazeroso. Se é estar na academia ( e se as instalações também lhe agradam), se é movimentar-se a céu aberto ou até mesmo no conforto da sua própria casa.
rato colorido.A dieta também interfere na sua rotina de exercícios. A falta de nutrientes e vitaminas
certos no prato pode ser a resposta para a falta de energia e disposição. Logo, a alimentação equilibrada é regra de ouro. Verduras, legumes, pelo menos uma fonte de proteína e carboidratos são essenciais e nada de se exercitar em jejum.
Comprometimento na esteira.
Procure academias que consigam fazer um atendimento personalizado e que demonstrem comprometimento com os alunos. A sensação de que está sendo "cuidado" por alguém é uma diferença motivadora na rotina de treino. Já que é fácil se dispersar e logo falta vontade para completar a atividade, o ideal é ter alguém sempre por perto fazendo um acompanhamento.Metas reais.
Partir do sedentarismo com o objetivo de virar um corredor profissional em um mês ou ganhar a barriga tanquinho em 20 dias vamos combinar? só por milagre. "Fixar essas metas altíssimas vai colocar o aluno para baixo, quando ele não conseguir atingi-las", explica a professora da Competition. Para não ficar frustado e abandonar os exercícios de vez, estipule pequenas metas a longo prazo e com a ajuda de um profissional. "Em três meses, estarei fazendo 50 abdominais e não 20". Assim fica mais fácil evitar a frustação e espantar a vontade de voltar para o sofá.

Talvez seja importente voce saber!

Exercícios físicos deixam colesterol menos nocivo
Fonte: Folha Online
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Estudo realizado por pesquisadores do InCor (Instituto do Coração) de São Paulo comprovou que praticar exercícios físicos regularmente modifica a estrutura do LDL (colesterol "ruim"), tornando-o menos nocivo, mesmo que não haja redução nos níveis medidos. Os dados foram apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, realizado na Espanha.
O estudo acompanhou 40 pessoas sedentárias --30 eram portadoras de síndrome metabólica (conjunto de fatores, como alterações nas taxas de colesterol e aumento da gordura visceral, que elevam o risco de doença cardiovascular).
Os outros dez serviram como grupo controle. Dos pacientes com a síndrome, 20 foram submetidos a três sessões semanais de exercícios na bicicleta ergométrica, durante 45 minutos, ao longo de três meses. Os demais foram acompanhados.
O objetivo era verificar a mudança nas propriedades funcionais das moléculas de LDL depois da prática de exercícios.Para isso, os cientistas avaliaram as características do HDL (colesterol "bom") e a resistência à oxidação do LDL (colesterol "ruim"). A oxidação é o início da inflamação que leva ao acúmulo de colesterol no sangue e à formação de placas de gordura nas paredes dos vasos.
Os pesquisadores constataram que os níveis de colesterol total, LDL e HDL não mudaram após o treinamento. No entanto, as taxas de triglicerídeos caíram e a resistência à oxidação do LDL aumentou.As moléculas de LDL também ficaram maiores e menos densas, o que significa que elas perdem a capacidade de se depositar na parede dos vasos.
"Observamos que, desde o início, o exercício modifica as composições e as características funcionais das partículas de HDL e LDL. Isso reforça o conselho aos que fazem exercícios e não apresentam de imediato alterações importantes nas concentrações dessas partículas", explica o cardiologista Antonio Casella, líder do estudo.
"Há um benefício invisível", diz o cardiologista Fernando Cesena, co-autor do estudo.Antioxidante O fato de que a prática de exercícios físicos diminui o risco de doenças é conhecido há bastante tempo. O que esse estudo fez foi mostrar de que maneira o exercício age nas moléculas de colesterol."Esse trabalho é mais uma prova de que o exercício funciona como antioxidante, deixando as moléculas do LDL menos tóxicas. O exercício físico proporciona o mesmo benefício de beber uma taça de vinho diariamente", avalia o cardiologista Marcelo Ferraz Sampaio, chefe do Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Dante Pazzanese.
De acordo com Sampaio, o fato de os níveis de colesterol total não terem reduzido não atrapalha o benefício proporcionado pelos exercícios. "É possível dificultar o processo de oxidação sem reduzir quantitativamente os níveis de colesterol. Os exercícios alteram a qualidade dessas moléculas."Só recentemente pesquisadores começaram a desconfiar que os riscos ao coração não tinham relação apenas com o número absoluto da quantidade de moléculas em circulação. Isso porque eles observavam que muitos pacientes infartados chegavam ao hospital com altas taxas de HDL , conhecido por seu efeito protetor.Daí que alguns estudos começaram a mostrar que há vários subtipos de LDL e de HDL, de acordo com o tamanho e a densidade das partículas. No caso do LDL, as menores e mais densas são mais aterogênicas porque, entre outros motivos, penetram na parede dos vasos com mais facilidade e são mais suscetíveis à oxidação.Baseadas nesse tipo de descoberta, algumas pesquisas já sugerem que a densidade das partículas de LDL, e não a mudança nos níveis sanguíneos, é um melhor marcador dos riscos cardiovasculares.
por: FERNANDA BASSETTE

Eu não frequento mais gostei da orientação

Conheça os 7 erros mais comuns na esteira
Fonte: Minha Vida
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Eles são a praga de quem corre na academia, conheça e fique vacinado.
Depois que você experimentou a esteira, a academia até ganhou mais graça. Ligar os fones de ouvido e esquecer os problemas enquanto treina é o passatempo preferido de muita gente, que não vê a hora de queimar umas calorias no final do dia. O aparelho é xodó especial, principalmente, de quem não tem muita paciência para fazer aulas e seguir horário. "Além de calcular o tempo preciso dos treinos, a esteira é ótima porque permite a prática esportiva mesmo em dias de chuva", afirma o professor de corrida Armando Júnior, da Triathon Academia.
Mas a praticidade não dispensa olho atento na postura e na respiração, cuidados deixados de lado por muita gente e que podem levar a lesão e diminuição no rendimento. para que isso não aconteça com você, o Minha vida pediu ao professor da Triathon Academia que ligasse o radar, anotando os erros mais comuns de quem entra em forma na esteira. Ele atendeu nosso pedido e, a seguir, você confere a lista dos deslizes, aproveitando a chance para reparar se algum deles anda prejudicando o seu treino. 1. Pisar primeiro com as pontas dos pés.
Nos seus passos, o calcanhar deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão. Segundo o professor, isso gera um movimento cíclico, igual ao de um skatista quando vai tomar impulso. É melhor para o desempenho e diminui o impacto com o chão, protegendo suas articulações.
2. Aumentar o ritmo e a respiração na mesma intensidade.
A respiração deve ser mais tranqüila do que a movimentação das pernas e braços, e pode ser feita pela boca ou pelo nariz, desde que seja confortável. Mantendo a calma nas trocas gasosas, você garante mais fôlego para chegar ao fim do exercício com menos desgaste.3. Correr segurando na barra.
Fora o incômodo, correr com as mãos na barra pode até machucar os punhos, que seguram parte do impacto do corpo. Você também deixa de treinar o equilíbrio e diminui a exigência de coordenação motora. Os braços devem estar em um ângulo que pode ser de 75 a 90 graus, para evitar o inchaço das mãos.
4. Aumentar a velocidade e dar passos muito largos, quase saltos. Além de prejudicar o exercício (você pula em vez de correr, diminuindo o trajeto efetivamente percorrido), há aumento no impacto sobre as articulações a cada vez que você aterrissa na esteira, favorecendo as chances de uma lesão nos joelhos e nos calcanhares.
5. Correr com o tronco deve ser ligeiramente inclinado para frente.Apesar de facilitar os movimentos, esta inclinação só deve ser mantida quando você sobe uma ladeira. No piso plano e na descida, esta postura sobrecarrega a coluna e causa desvios de postura, além de dores nas costas.
6. Correr na esteira sem beber água.
uita gente achaque só precisa de água quem corre na rua. Nada disso, a hidratação ajuda no rendimento do exercício, desde que você tome quantidades moderadas com intervalos de 15 a 20 minutos. 7. Relaxar o abdômen.
O abdômen deve permanecer contraído o tempo todo para proteger a coluna de sobrecarga. No começo, pode parecer difícil, mas insista. Com um mês de treino, você vai transformar a contração num movimento automático.

Dicas

Outros esportes podem ajudar na corrida
Fonte: O2 por Minuto
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Aliar outros esportes à corrida ajuda a manter o condicionamento e prevenir lesões. Saiba quais modalidades são mais indicadas.
Quem começa a correr geralmente se apaixona pela atividade e não quer saber de praticar outro esporte. Porém, o cross-training, que nada mais é do que aliar outras modalidades aos treinos de corrida, pode ser muito benéfico aos atletas, pois, além de diminuir o risco de lesão, ajuda a manter o condicionamento físico e evita o desânimo nos treinamentos.
“Intercalar atividades como ciclismo ou natação possibilita o aumento do treinamento aeróbio sem forçar tanto as articulações. Quando um atleta passa a fazer mais de quatro treinos de corrida por semana, as chances de lesão passam a ser maiores do que o ganho no condicionamento. O cross-training é uma boa opção para diminuir este risco”, afirma Renato Dutra, diretor técnico da assessoria esportiva Ação Total.
“Ninguém se torna um bom corredor pedalando, mas fazer ciclismo ou natação ajuda a ganhar condicionamento aeróbio sem sofrer tanto com o impacto. A maioria das lesões na corrida acontece por causa da quantidade de treino e da constante repetição dos movimentos. Alternar outras atividades ajuda a evitar isso”, diz Enzo Amato, diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva.Sem pausa.
Outra vantagem do cross-training é que ele também pode ser usado quando um atleta está machucado e não pode correr, evitando assim que ele não perca o condicionamento físico, como explica Renato Dutra.
“Pesquisas comprovam que um corredor consegue manter seu condicionamento por até três semanas praticando somente ciclismo. Assim, ele teria tempo para tratar a lesão e voltar aos treinos mais rapidamente, sem perder tanto desempenho”, afirma o treinador.
“O cross-training também pode ajudar os atletas iniciantes ou que querem perder peso. Geralmente, eles não conseguem correr por um longo período, mas conseguem praticar o ciclismo por um tempo maior. Isso ajuda a adquirir um melhor condicionamento físico”, complementa Enzo Amato.A hora de mudar.
De acordo com Renato Dutra, o momento correto para fazer qualquer alteração no programa de treinamento ou incluir outra modalidade esportiva é após ter cumprido a prova que era a principal meta do corredor. “Janeiro e fevereiro também é um período interessante para se fazer o cross-training, pois no calendário brasileiro existem poucas provas. Outro momento indicado é quando existe um `overtraining´ mental, e o atleta está saturado com a corrida”, diz o treinador da Ação Total.“Após uma prova importante, o cross-training pode ajudar o corredor a respeitar o tempo necessário para o descanso. Muitos atletas não conseguem ficar parados, e o ciclismo e a natação são opções para eles se manterem ativos”, orienta Enzo Amato.
Melhor evitar.
Modalidades em que os movimentos são imprevisíveis, como futebol, vôlei, basquete ou tênis, não são indicadas para se fazer o cross-training, pois o índice de lesão nestes esportes costuma ser muito grande.“Futebol, vôlei, basquete são atividades em que tudo pode acontecer. Desde uma torção até um estiramento muscular. Elas implicam um risco maior de lesão”, explica Renato Dutra. “O grande problema é que em esportes como o futebol as pessoas costumam ir muito além do limite. Na corrida, ninguém que está começando corre por uma hora seguida. Mas tem gente que fica um ano sem jogar bola e quando entra em campo corre desesperadamente por 90 minutos”, completa Enzo Amato.
Por Cesar Candido dos Santos

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O futuro do atletismo está na escola, afirma medalhista olímpico.
Fonte: Correio Braziliense
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Na terceira reportagem da série, especialistas concordam que é preciso integrar o esporte às atividades escolares. Sem isso, o país jamais terá a renovação necessária para a descoberta de talentosNa terceira reportagem da série, especialistas concordam que é preciso integrar o esporte às atividades escolares. Sem isso, o país jamais terá a renovação necessária para a descoberta de talentosEntre todos os problemas que rodeiam o atletismo brasileiro, apenas uma questão não gera discórdia entre os especialistas: para a modalidade voltar a crescer, o que não acontece há pelo menos 10 anos, é necessário levar o esporte de volta às escolas.
“É preciso ter atletismo nas escolas para ter renovação”, prega o treinador-chefe da Seleção brasileira no Mundial de Berlim, Ricardo D’Ângelo. “Estamos precisando de atletas mais jovens e de potencial. Falta é massificação, mais gente praticando”, ressalta.
De acordo com D’Ângelo, essa é uma discussão que a Europa também está tendo. “A juventude que no passado estava interessada no esporte hoje tem computador, internet, videogame. Esse problema aconteceu antes nos países desenvolvidos. É um fenômeno que chegou com atraso aqui (no Brasil)”, cita o treinador. O técnico brasileiro, que participou da Conferência Mundial de Treinadores, organizada pela IAAF logo depois do mundial de Berlim, conta que um professor da Universidade de Colônia, na Alemanha, garantiu: um terço dos aluno não sabem correr de costas, o que significa falta de coordenação motora. “Nos Estados Unidos também as crianças chegam obesas e sem condicionamento físico”, cita D’Ângelo. Conhecido por ter descoberto Carmem de Oliveira e Hudson de Souza, ambos recordistas brasileiros, João Sena é enfático: “Por que somos bons no futebol? Porque temos cinco milhões praticando, contra 1.500 do atletismo”, compara. “Antigamente tinha mais gente praticando. As competições estão esvaziadas. São 40 atletas nas pistas. Se a gente se esforçar muito, chegam a 60. Na década de 80, nos jogos escolares, só nos 100m eram de 80 a 110 atletas”, recorda.
Último corredor brasileiro a conquistar uma medalha de ouro olímpica (nos 800m, nos Jogos de Los Angeles, em 1984), o brasiliense Joaquim Cruz é outro que ressalta a necessidade do esporte escolar. Ele é taxativo quando afirma que se não houver um planejamento para levar o esporte às escolas, como acontece em vários países, inclusive nos Estados Unidos, onde vive há mais de 20 anos, o Brasil dificilmente conseguirá reverter a atual situação do atletismo nacional (veja Palavra do especialista).Modalidade passa longe dos alunos.
O Distrito Federal tem, de acordo com a Secretaria de Educação do GDF, 213.518 alunos matriculados entre a 5ª série do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio. Entretanto, desse total de jovens (entre 11 e 18 anos), poucos praticam o atletismo. As maiorias dos alunos nas aulas de educação física trabalham modalidades coletivas como basquete, vôlei, handebol e futebol.
Como quase nenhuma das mais de 600 escolas do DF possui pista de atletismo, a modalidade é desenvolvida apenas por alguns professores. A outra saída para os alunos é procurar o CIEF, na 907/908 Sul. E a segunda opção é praticamente descartada, já que somente 29 alunos se inscreveram este ano no CIEF para praticar atletismo.
Logo ao lado do CIEF, no Centro de Ensino Fundamental Polivalente da 913 Sul, o professor Paulo Serra diz que tenta inserir a modalidade nas aulas de educação física. “Já levei duas vezes turmas minhas para fazer oficinas de atletismo no CIEF, mas não são todos os anos que dá para fazer”, explica.
Mesmo assim, o professor garante que passa os conceitos básicos do atletismo para os alunos na aula. São técnicas de saída baixa (largada), movimentos de perna e de braço e tiros rápidos. Tudo no espaço da escola ou na rua ao lado. “A gente tenta investir na técnica para ver se desperta o gosto pelo esporte”, diz Paulo Serra. Mas apesar do esforço, a modalidade não anima os alunos da 8ª série, que nunca tiveram nenhuma aula de atletismo. “Tinha que ser aula só do que a gente gosta”, propõe Jéssica Paiva, 14 anos, apaixonada por Futsal.
Acostumado a trabalhar com jovens estudantes, João Sena percebe esse desânimo. “Falta interesse e isso parte da escola. Esta pista (do estádio de Sobradinho) é um achado. Sabe quantas escolas vieram aqui pedir para usá-la? Nenhuma”, reclama. Para o professor de educação física do CIEF, Guilherme Samy, a questão é muito mais profunda. “Falta uma política de esportes, uma discussão séria do que se quer do esporte brasileiro”, desabafa. E essa discussão já está muito atrasada, lembra o treinador Ricardo D’Ângelo. “Uma mudança profunda pode, talvez, surtir efeito em 2016”, prevê. Palavra do especialista.
Respostas para o quebra-cabeça, segundo Joaquim Cruz.
A nossa estrutura política do esporte se parece com peças de um quebra-cabeça. Cada órgão governamental que cuida da formação da criança brasileira funciona isoladamente, com metas individuais. Está na hora de dar mais atenção para os estudos e para a realidade do resto do mundo.Em 2004, a ONU fez um estudo em todos os 202 países membros: o que cada governo faz com a área esportiva?No final, computaram os dados e chegaram à seguinte conclusão: para cada US$ 1 investido em atividade física na idade escolar, o governo tem um retorno de US$ 3,4 na forma de redução da ida dos garotos aos centros de saúde e de internações, melhoria da qualidade de vida e, principalmente, melhoria no rendimento escolar.
Nos meus 28 anos morando e trabalhando nos Estados Unidos aprendi a conhecer a política externa e interna do desporte americano. O objetivo principal dos órgãos que cuidam da formação da criança americana (no caso dos meus filhos) é trabalhar para que ela tenha oportunidades de estudar e praticar esporte ao mesmo tempo e sobre o mesmo teto. A educação e o esporte fazem parte do desenvolvimento do jovem como um todo, independentemente se ele venha a ser atleta ou não. Esse é um processo que tem o selo da ONU.
Nos EUA, são pouquíssimos os atletas que se profissionalizam antes de terminar a faculdade. O esporte e a educação caminham juntos até o final. A oportunidade só aumenta para o estudante-atleta. O meu filho, de 12 anos, que nem sabe ainda em que esporte irá especializar, já tem a camiseta da Universidade de Los Angeles(UCLA) e diz que vai jogar basquete para a universidade.No Brasil, temos 33 milhões de jovens estudando, mas pouquíssimos praticando esporte. Se 0,1% desse potencial, 33 mil, for para a prática esportiva, com certeza teremos um potencial para trabalhar. Essa é a grande diferença. O Brasil não é os Estados Unidos. Mas podemos aprender sobre os sistemas que funcionam nos outros países e, aos poucos, adaptar ao nosso. Quando uma atleta no entra no palco esportivo para competir, ele está representado as melhores qualidades do seu pais. É uma questão de orgulho nacional.
Eu gostaria de ver acontecer uma reunião dos agentes do Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério da Cultura, Ministério da Esporte (de base/lazer e rendimento) para, finalmente, discutir sobre os nossos desafios na formação da criança. Temos que juntar as peças do quebra-cabeça para o bem do país.
por: Thalita Kalix